Ao terminar o tratamento com um aparelho fixo, inicia-se uma nova fase muito importante para manutenção do resultado por muito tempo: a fase de CONTENÇÃO.
Nesta etapa, que depende muito da colaboração do paciente, o tratamento permite que os dentes, já livres do aparelho fixo, sofram algumas acomodações fisiológicas e funcionem melhor em suas novas posições.
Para que não ocorram movimentos indesejados, a contenção funciona como um "guia", dando alguma liberdade de adaptação mas com limites, sem prejudicar o resultado.
Existe mais de um tipo? Qual o melhor?
Existem vários modelos de contenção: fixas, removíveis, de acrílico, com fios, transparentes, e muitas outras. De modo geral, utiliza-se no arco inferior uma contenção fixa colada na parte de trás dos dentes. No arco superior, pode-se usar uma fixa, dependendo da "mordida" do paciente, ou uma removível, mas não existe uma recomendação universal. Cada modelo vai ter uma indicação específica de acordo com cada caso.
Por exemplo, em alguns casos precisamos que sejam mais rígidas e mantenham os dentes em suas posições, como quando precisamos manter um espaço para um implante. Em outros queremos permitir certos movimentos de acomodação e impedir outros, o que pede um material mais resiliente.
Por este motivo, estudamos profundamente os movimentos realizados durante o tratamento para indicar o modelo mais apropriado.
Principalmente nas contenções removíveis, é importante que o paciente respeite as orientações do ortodontista e as utilize de forma correta. Estudos recentes indicam que o uso contínuo de uma contenção adequada apenas durante a noite é suficiente para manter os resultados do tratamento sem trazer efeitos indesejados. As visitas de controle das contenções serão mais espaçadas, normalmente a cada 6 ou 12 meses, mas extremamente importantes para o correto acompanhamento.
Não esqueça: você tirou o aparelho, mas seu tratamento ainda não acabou! Use as contenções para continuar com seu sorriso lindo por muito mais tempo.
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